“Há treze de maio, na
Cova da Iria, no Céu aparece a Virgem Maria..."
Era 13 de maio de 1917.
Um domingo de sol, por volta do meio-dia, quando três crianças que pastoreavam
o rebanho de ovelhas foram surpreendidas com um grande clarão no céu. No
início, pensavam que era um relâmpago e decidiram ir embora, mas, logo depois,
outro clarão iluminou o espaço, e viram, em cima de uma pequena árvore, uma
"Senhora mais brilhante que o sol". De suas mãos pendia um terço
branco. Com voz terna, a Senhora disse às crianças para não terem medo pois ela
vinha do Céu e era necessário rezar muito; convidou-os a voltar à Cova da Iria
durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13, na mesma hora.
Desde então, aquele
lugar nunca mais foi o mesmo. A fama das aparições atravessou oceanos e
espalhou-se pelo mundo como um sinal de esperança em meio aos acontecimentos da
Segunda Guerra Mundial.
Em 13 de outubro daquele mesmo ano, conforme a
Senhora havia prometido, concluiu-se o ciclo das aparições. Este dia ficou
marcado com o surpreendente e famoso “Milagre do Sol” – historicamente certo e
reconhecido inclusive pela ciência. Diante deste sinal e após um estudo apurado
dos fatos, a Igreja, em 1930, declarou como dignas de crédito as visões das
crianças na Cova da Iria, permitindo, oficialmente, o culto de Nossa Senhora do
Rosário de Fátima.
Noventa e seis anos já
se passaram desde as aparições de Nossa Senhora e sua mensagem parece ecoar com
ainda mais vigor. A essência de seu apelo é chamar a atenção dos homens para as
verdades eternas da salvação. E a primeira exigência para colocar isso em
prática é a reparação das ofensas cometidas contra Deus, contra Jesus e contra
o Imaculado Coração de Maria por meio do oferecimento dos sacrifícios que já
fazem parte do nosso dia a dia. Simples! Não é?
As inúmeras graças
alcançadas pela intercessão de Nossa Senhora e o número crescente de confissões
que são atendidas no Santuário, os testemunhos de vidas transformadas, além do
número, cada vez maior de peregrinos que vêm à Cova da Iria, são sinais
evidentes da presença real da Mãe de Deus neste lugar de revelação divina.
Hoje, apoiemo-nos com
fé na promessa que a Virgem do Rosário de Fátima fez numa de suas aparições:
«Por fim, meu Imaculado Coração triunfará!» Confiantes no seu amor de Mãe,
deixemo-nos formar por ela no dia a dia, como fizeram os Pastorinhos.
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