domingo, 25 de setembro de 2011

Dom José participa de Encerramento da Festa da Guia em Patos-PB


Da Redação com informações do Patos online
O Bispo de Cajazeiras-PB, Dom José participou ontem,24, na cidade de Patos-PB da Missa de encerramento da Festa de Nossa Senhora da Guia e despedida de Dom Manoel dos Reis de Farias que foi nomeado novo bispo da Diocese de Petrolina -PE.
A multidão se espremia, após a procissão, para ter melhor visibilidade do palco, acompanhar, participar de cada rito, ouvir com atenção as palavras proferidas pelo celebrante D. Manoel dos Reis de Farias, na sua despedida da Diocese de Patos, apesar do bom som, telões que não deixavam ninguém fora da celebração.
E foi em clima dessa despedida, de D. Manoel e da Festa de Setembro, depois de 10 dias de novenário, missas e quermesse que o bispo pode sentir, no seu jeito manso, tímido, um pouco do carinho retribuído pelos fiéis de várias paróquias que se uniram para rende-lhe homenagens.
As lágrimas eram inevitáveis na face de muitos que têm grande estima por D. Manoel, incentivador de pastorais, que ao longo de praticamente dez anos comandou os destinos espirituais do povo cristão da Diocese de Patos. O administrador da Paróquia de Nossa Senhora da Guia, Pe. José Ronaldo Marques fez um relato emotivo, um retrospecto do que foi a vida de D. Manoel. Este teve outro momento de emoção, ao lembrar, com profunda dor, de Pe. Jerônimo, o qual auxiliava nas celebrações da Igreja de Santo Antônio, e que desde quarta-feira 21 está desaparecido.
D. Manoel segue para Petrolina dia 08, quando assumirá aquela diocese, designado pelo Papa Bento XVI. Uma caravana sairá de Patos para acompanhar sua posse.

A Igreja precisa mudar? reflete Bento XVI na viagem à Alemanha


Da Redação com Canção Nova
Há décadas, vemos uma diminuição da prática religiosa e percebemos o afastamento de grande número de batizados da vida da Igreja, disse o Papa Bento XVI no encontro com os católicos comprometidos na Igreja e na sociedade, em Friburgo, neste domingo, 25, último dia de sua viagem à Alemanha.

Diante dessa situação, surge a pergunta: Porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar-se ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e na dúvida?

O Santo Padre recordou um pequeno episódio que traz dois ensinamentos. "Uma vez alguém pediu a beata Madre Teresa para dizer qual seria, segundo ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: tu e eu!".

Em primeiro lugar, essa resposta diz que "a Igreja não são apenas os outros ou a hierarquia..., mas somos todos nós, os batizados". Por outro lado, a religiosa parte do pressuposto de que há uma necessidade de mudança, por isso "cada cristão e a comunidade dos crentes são chamados a uma contínua conversão".

Mas como acontecerá essa mudança? reflete o Papa. Para ele, o motivo fundamental da mudança é a "missão apostólica" dos discípulos e da própria Igreja, que "deve verificar incessantemente a sua fidelidade a esta missão".

Desmundanizar a Igreja

Bento XVI disse que, devido às pretensões e condicionamentos do mundo, o testemunho cristão muitas vezes fica ofuscado e a mensagem do Evangelho acaba relativizada. E explicou que "para cumprir a sua missão, ela [a Igreja] deverá continuamente manter a distância do seu ambiente, deve por assim dizer 'desmundanizar-se'".

A Igreja, afirma o Papa, encontra o seu sentido exclusivamente no compromisso de "ser instrumento da redenção, de permear o mundo com a palavra de Deus e de transformá-lo introduzindo-o na união de amor com Deus".

Entretanto, ao longo do desenvolvimento da Igreja, muitas vezes manifestou-se uma tendência contrária a isso: a de uma Igreja que se acomoda neste mundo, torna-se autossuficiente e se adapta aos critérios do mundo. "Deste modo, dá uma importância maior, não ao seu chamamento à abertura, mas à organização e à institucionalização", apontou.

"Para corresponder à sua verdadeira tarefa, a Igreja deve esforçar-se sem cessar por destacar-se da mundanidade do mundo. Assim fazendo, ela segue as palavras de Jesus: 'Eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo' (Jo 17, 16)", destacou Bento XVI.

Segundo ele, a história, em certo sentido, vem em auxílio da Igreja com as diversas épocas de secularização, que contribuíram de modo essencial para sua purificação e reforma interior. "As secularizações... sempre significaram uma profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade: despojava-se, por assim dizer, da sua riqueza terrena e voltava a abraçar plenamente a sua pobreza terrena".

Os exemplos históricos mostram que o testemunho missionário de uma Igreja "desmundanizada" refulge de modo mais claro. "Liberta do seu fardo material e político, a Igreja pode dedicar-se melhor e de modo verdadeiramente cristão ao mundo inteiro, pode estar verdadeiramente aberta ao mundo. Pode de novo viver, com mais agilidade, a sua vocação ao ministério da adoração de Deus e ao serviço do próximo", afirmou o Papa.

Escândado da cruz

Bento XVI afirmou que, a fé cristã constitui, ainda hoje, um escândalo para o homem. "[Crer] que o Deus eterno se preocupe conosco, seres humanos, e nos conheça; que o Inatingível, num determinado momento, se tenha colocado ao nosso alcance; que o Imortal tenha sofrido e morrido na cruz; que nos sejam prometidas a nós, seres mortais, a ressurreição e a vida eterna – crer em tudo isto é para nós, homens, uma verdadeira presunção".

Este escândalo - destacou o Santo Padre -, que não pode ser abolido se não se quer abolir o cristianismo, "foi infelizmente encoberto por outros tristes escândalos dos anunciadores da fé". "Cria-se uma situação perigosa, quando estes escândalos ocupam o lugar do 'skandalon' primordial da Cruz tornando-o assim inacessível, isto é, quando escondem a verdadeira exigência cristã por trás da incongruência dos seus mensageiros".

Força da fé cristã

Há mais uma razão para pensar que seja novamente a hora de tirar corajosamente o que há de mundano na Igreja, ressaltou o Papa. "Isto não significa retirar-se do mundo. Uma Igreja aliviada dos elementos mundanos é capaz de comunicar aos homens, precisamente no âmbito sóciocaritativo – tanto aos que sofrem como àqueles que os ajudam –, a força vital particular da fé cristã".

"Certamente também as obras caritativas da Igreja devem continuamente prestar atenção à necessidade duma adequada separação do mundo, para evitar que, devido a um progressivo afastamento da Igreja, se sequem as suas raízes. Só a relação profunda com Deus torna possível uma atenção plena ao homem, tal como sem a atenção ao próximo se empobrece a relação com Deus", pontualizou.

Para a Igreja "desmundanizada", ser aberta às vicissitudes do mundo significa testemunhar segundo o Evangelho, com palavras e obras, aqui e agora a soberania do amor de Deus. "Esta tarefa remete ainda para além do mundo presente: de fato, a vida presente inclui a ligação com a vida eterna. Como indivíduos e como comunidade da Igreja, vivemos a simplicidade dum grande amor que, no mundo, é simultaneamente a coisa mais fácil e a mais difícil, porque requer nada mais nada menos que o doar-se a si mesmo", concluiu.

Após o encontro, o Santo Padre se dirigiu ao Aeroporto de Lahr, onde participará da cerimônia de despedida, antes de retornar a Roma. 

domingo, 4 de setembro de 2011

Diocese: Festa da Padroeira 2011


Da Redação

A festa de Nossa Senhora da Piedade, organizada pela diocese de Cajazeiras-PB, inicia sua programação nesta segunda dia 05. O tema de reflexão deste ano da festa será: Feliz aquela que acreditou na Palavra.Toda as Celebrações alusivas a Padroeira da Diocese de Cajazeiras terá transmissão pela Rádio Web Verdade e Vida.
Nesta segunda-feira, primeiro dia do evento, está programada uma caminhada com a bandeira de Nossa Senhora saindo da paróquia Nossa Senhora de Fátima, antiga catedral, às 18h30 em seguida hasteamento da bandeira e Celebração Eucarística na Catedral Diocesana às 19h00. As atividades de comemoração prosseguem até o dia 15, com novenas e Eucarísticas na Catedral.
Segue  Programação:

Rádio Web Verdade

Ligue e Participe (83) 9689-0401