segunda-feira, 13 de maio de 2013

Papa Francisco proclama novos santos


Dezenas de milhares de pessoas participaram, neste domingo de manhã, na Praça de São Pedro, na Missa presidida pelo Papa, para a proclamação de novos santos. A celebração teve início às 9.30 locais. Um grupo de mártires italianos e duas religiosas latino-americanas são os primeiros santos deste pontificado e o reconhecimento oficial da sua santidade foi anunciado por Bento XVI, a 11 de fevereiro passado, no consistório em que o atual Papa emérito comunicou a sua decisão de renunciar ao exercício do ministério petrino a partir do fim daquele mês. 

Entre os novos santos está a colombiana Laura de Santa Catarina de Sena (1874-1949), a primeira católica do país a ser canonizada. Madre Laura Montoya fundou a Congregação das Irmãs Missionárias da Beata Virgem Maria Imaculada e de Santa Catarina de Sena, uma congregação atualmente presente em 21 países da África, Europa (Espanha e Itália) e, sobretudo, América Latina.

Além de Laura Montoya, são também canonizados hoje o italiano Antonio Primaldo, juntamente com cerca de 800 companheiros leigos, assassinados “por ódio à fé” a 13 de agosto de 1480, na cidade de Otranto, durante uma invasão levada a cabo por tropas otomanas (turcas).
Finalmente, a outra nova santa é a mexicana Maria Guadalupe García Zavala (1878-1963), que participou na criação da Congregação das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres.

Na homilia, o Papa Francisco comentou as leituras do sétimo domingo do tempo pascal, começando pelo martírio de santo Estêvão, homem “cheio do Espírito Santo”, como refere os Atos dos Apóstolos. Isso quer dizer que “estava cheio do Amor de Deus, que toda a sua pessoa, a sua vida era animada pelo Espírito de Cristo ressuscitado, seguindo Jesus com fidelidade total, até ao dom de si” – observou o Papa, passando a referir-se aos oitocentos mártires de Otranto, decapitados em 1480, nos arredores daquela cidade do sul da Itália, por se terem recusado a renegar à própria fé em Cristo. Onde encontraram a força para permanecerem fiéis? Precisamente na fé!

“Caros amigos, conservemos a fé que recebemos e que é o nosso verdadeiro tesouro, renovemos a nossa fidelidade ao Senhor, mesmo no meio dos obstáculos e das incompreensões; Deus nunca nos fará faltar força e serenidade. Ao mesmo tempo que veneramos os Mártires de Otranto, peçamos a Deus que sustente tantos cristãos que, precisamente nestes tempos e em tantas partes do mundo, ainda sofrem violências, e lhes dê a coragem da fidelidade e de responder ao mal com o bem”.

O Evangelho do dia, em que Jesus roga ao Pai por todos os que hão-de crer para que sejam uma só coisa n’Ele e no Pai, Papa Francisco referiu a primeira santa colombiana: “Santa Laura Montoya foi instrumento de evangelização primeiro como mestra e depois como madre espiritual dos indígenas, aos quais infundiu esperança, acolhendo-os com esse amor aprendido de Deus e levando-os a Ele com uma eficaz pedagogia que respeitava a sua cultura”.

“Esta primeira santa nascida na formosa terra colombiana ensina-nos a ser generosos com Deus, a não viver a fé solitariamente – como se fosse possível viver a fé isoladamente… Ensina-nos a ver o rosto de Jesus refletido no outro, a vencer a indiferença e o individualismo, acolhendo a todos sem preconceitos nem reticências, com autentico amor, dando-lhes o melhor de nós próprios e sobretudo, partilhando com eles o que mais precioso temos: Cristo e o seu Evangelho”. 

Finalmente, uma referência ao testemunho (do amor de Deus) que estamos chamados a dar na vida quotidiana, como o fez a nova santa mexicana: Santa Guadalupe Garcia Zavala. “Renunciando a uma vida cómoda para seguir a chamada de Jesus, ensinava a amar a pobreza, para poder amar mais aos pobres e aos enfermos. Madre Lupita ajoelhava-se no chão do hospital, diante dos doentes e dos abandonados, para os servir com ternura e compaixão. E isto chama-se tocar a carne de Cristo. Os pobres, os abandonados, os enfermos, os marginalizados são a carne de Cristo. E madre Lupita tocava a carne de Cristo e nos ensinava esta conduta: não nos envergonharmos, não ter medo, não ter repugnância de tocar a carne de Cristo”.

“Esta nova santa mexicana – concluiu o Papa – convida-nos a amar como Jesus nos amou, e isto supõe não nos fecharmos em nós próprios, nos nossos problemas, nas próprias ideias, nos próprios interesses, mas sair e ir ao encontro de quem tem necessidade de atenção, compreensão e ajuda, para lhe levar a calorosa proximidade do amor de Deus, através de gestos concretos de delicadeza e de afeto sincero”. 

Papa: "O Espírito Santo é quem nos recorda as coisas de Deus"


Da Redação com RV

“O Espírito Santo permite que o cristão tenha ‘memória’ da história e dos dons recebidos de Deus. Sem esta graça, há o risco de se cair na idolatria”. Foi, em síntese, o que disse o Papa na missa celebrada na manhã desta segunda, 13, a Casa Santa Marta. 

Francisco lembrou que o Espírito Santo “é quase sempre um desconhecido de nossa fé”: 

Hoje, muitos cristãos não sabem quem é o Espírito Santo, como ele é. E algumas vezes, ouve-se dizer: ‘Mas eu me arranjo com o Pai e o Filho: rezo o Pai Nosso ao Pai, faço a comunhão com o Filho, mas com o Espírito Santo... não sei o que fazer’. Ou então se diz: ‘O Espírito Santo é a pomba, aquele que nos dá sete dons...’. Mas assim, o pobre Espírito Santo fica sempre no fim e não encontra um bom lugar em nossas vidas”. 

Prosseguindo, Papa Francisco, ressaltou que o Espírito Santo é um “Deus ativo entre nós”, que nos faz lembrar, que desperta nossa memória. O próprio Jesus explicou aos Apóstolos, antes de Pentecostes, que o Espírito lhes recordaria tudo o que ele havia dito. Ter memória – especificou - significa também recordar das próprias misérias, que nos escravizam, além da graça de Deus, que destas misérias nos redime.

Papa Francisco concluiu com um convite aos cristãos a pedirem a graça da memória, para serem pessoas que não esquecem do caminho percorrido, não esquecem as graças recebidas, não esquecem o perdão dos pecados e nem que foram escravos e que o Senhor lhes salvou. 

“O que Deus exige de nós?”: tema da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2013


Da Redação com CNBB
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) realiza de 12 a 19 de maio a Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos 2013, que o seu tema inspirado no profeta Miquéias 6,6-8, com a pergunta “O que Deus exige de nós?”. A programação inclui celebrações em diversas cidades brasileiras, com a união de diferentes denominações cristãs, e com o apoio da CNBB.
Para favorecer a reflexão deste tema, foi preparado um subsídio pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de Toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas daquele país. De acordo com o Conic, durante o processo de preparação, enquanto se refletia sobre o significado da Semana, ficou decidido que, num contexto de injustiça em relação aos dalits na Índia e na Igreja, a busca pela unidade visível não poderia estar dissociada do desmantelamento do sistema de castas e do apelo às contribuições para a unidade dos mais pobres.
souc 2013O desejo dos organizadores da Semana é promover a reflexão sobre a importância da unidade na diversidade e, ao mesmo tempo, meditar sobre o que Deus, de fato, exige da comunidade cristã, seja do ponto de vida puramente religioso, mas também no que diz respeito à questão dos direitos humanos e assuntos correlacionados. Por este motivo, a arte da Semana faz uma alusão aos dalits na Índia, pessoas que vivem à margem da sociedade e, muitas vezes, afastadas de toda e qualquer assistência.

13 de maio, revelação de Nossa Senhora em Fátima

Da Redação com CN


“Há treze de maio, na Cova da Iria, no Céu aparece a Virgem Maria..."

Era 13 de maio de 1917. Um domingo de sol, por volta do meio-dia, quando três crianças que pastoreavam o rebanho de ovelhas foram surpreendidas com um grande clarão no céu. No início, pensavam que era um relâmpago e decidiram ir embora, mas, logo depois, outro clarão iluminou o espaço, e viram, em cima de uma pequena árvore, uma "Senhora mais brilhante que o sol". De suas mãos pendia um terço branco. Com voz terna, a Senhora disse às crianças para não terem medo pois ela vinha do Céu e era necessário rezar muito; convidou-os a voltar à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13, na mesma hora.

Desde então, aquele lugar nunca mais foi o mesmo. A fama das aparições atravessou oceanos e espalhou-se pelo mundo como um sinal de esperança em meio aos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial.

Em 13 de outubro daquele mesmo ano, conforme a Senhora havia prometido, concluiu-se o ciclo das aparições. Este dia ficou marcado com o surpreendente e famoso “Milagre do Sol” – historicamente certo e reconhecido inclusive pela ciência. Diante deste sinal e após um estudo apurado dos fatos, a Igreja, em 1930, declarou como dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria, permitindo, oficialmente, o culto de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Noventa e seis anos já se passaram desde as aparições de Nossa Senhora e sua mensagem parece ecoar com ainda mais vigor. A essência de seu apelo é chamar a atenção dos homens para as verdades eternas da salvação. E a primeira exigência para colocar isso em prática é a reparação das ofensas cometidas contra Deus, contra Jesus e contra o Imaculado Coração de Maria por meio do oferecimento dos sacrifícios que já fazem parte do nosso dia a dia. Simples! Não é?

As inúmeras graças alcançadas pela intercessão de Nossa Senhora e o número crescente de confissões que são atendidas no Santuário, os testemunhos de vidas transformadas, além do número, cada vez maior de peregrinos que vêm à Cova da Iria, são sinais evidentes da presença real da Mãe de Deus neste lugar de revelação divina.

Hoje, apoiemo-nos com fé na promessa que a Virgem do Rosário de Fátima fez numa de suas aparições: «Por fim, meu Imaculado Coração triunfará!» Confiantes no seu amor de Mãe, deixemo-nos formar por ela no dia a dia, como fizeram os Pastorinhos.

sábado, 11 de maio de 2013

PASCOM Diocesana realizou I Fórum de Comunicação


Da Redação
A PASCOM Diocesana de Cajazeiras realizou ontem, 10, o I Fórum de Comunicação. Com o objetivo de celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais que este ano é posto no dia 12, dia da Ascensão do Senhor. O Papa emérito, Bento XVI ainda no uso do seu ministério petrino, escreveu a mensagem para esta data e convocou os meios de comunicação e a Igreja a se colocarem na grande praça que é as Redes Sociais e por ela, levarem o anúncio do Evangelho. "As redes sociais digitais estão a contribuir para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade", escreveu o Papa.
O Fórum aconteceu nas instalações do Núcleo de Práticas Jurídicas da FAFIC e contou com a participação de representantes das PASCOM's paroquiais de Riacho dos Cavalos, Pombal, São João do Rio do Peixe, Santa Helena e Sousa. De Cajazeiras, membros religiosos, padres, seminaristas e jovens ocuparam os assentos e ouviram primeiramente as palavras do Bispo Diocesano, Dom José Gonzáles, que se mostrou satisfeito com a iniciativa do Fórum e ainda frisou sua curiosidade e admiração com o que as Redes Sociais são capazes de atingir as distâncias. Ele que estava no início do mês passado em Aparecida em reunião da Assembleia dos Bispos, tomou conhecimento do Fórum através do site da Diocese. Em seguida, os presentes ouviram a discussão muito descontraída da Professora Raudilene.
No fim da exposição, houve ainda algumas considerações dos trabalhos da Pastoral da Comunicação na Diocese, como também a entrega da mensagem do Papa para o DMC e a palavra do Padre Wandemberg (Coordenador Diocesano da PASCOM), que agradeceu a presença de todos e nos convidou para uma confraternização.
A Rádio Web “Verdade e Vida” transmitiu AO VIVO o I Fórum Diocesano de Comunicação.











 








Rádio Web Verdade

Ligue e Participe (83) 9689-0401